quinta-feira, 29 de julho de 2010
inspiring...
Body Pressure
Body Pressure Press as much of the front surface of your body (palms in or out, left or right cheek) against the wall as possible.
Press very hard and concentrate.
Form an image of yourself (suppose you had just stepped forward) on the opposite side of the wall pressing back against the wall very hard.
Press very hard and concentrate on the image pressing very hard.
(the image of pressing very hard) press your front surface and back surface toward each other and begin to ignore or block the thickness of the wall.
(remove the wall) Think how various parts of your body press against the wall; which parts touch and which do not.
Consider the parts of your back which press against the wall;
press hard and feel how the front and back of your body press together.
Concentrate on the tension in the muscles, pain where bones meet, fleshy deformations that occur under pressure; consider body hair, perspiration, odors (smells).
This may become a very erotic exercise.
Bruce Nauman, Body Pressure, 1974, (c) 2002 Bruce Nauman /Artists Rights Society (ARS), New York
domingo, 25 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Pausa pro intervalo
Por eso, tu eres: turucunocolo, locurucutu, tulata, cucharami, baracunata, baracunatana.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
De plástico meeesmo
Tem uma parte do solo que estou fazendo que no comecinho nomei como partitura FREAKSHOW, pensando em todas imagens que tenho visto de Freaks. As sensações e imaginações que passei a sentir com o tempo de repetição dessa partitura, me vez de novo cair sobre o Manual "The Psychedelic Experience", mais precisamente as instruções de como proceder durante a "badtrip", descrita na "Quinta Visão" de "boneca de plástico". Vai lá minha tradução do trecho que tem mais haver: "...formas diferenciadas são vistas como inorgânicas, de plástico e todas as pessoas (incluindo você) são vistas como manequins sem vida ...O mundo ao seu redor é uma fachada, um cenário. Você é uma marionete indefesa, um boneco de plástico num mundo de plástico. Se outros tentam ajudar, eles são vistos como de madeira, cera, sem sentimentos, frios, grotescos, maníacos monstros, ficção científica. Você é incapaz de sentir. "Eu estou morto. Eu nunca vou viver e sentir de novo." Em pânico selvagem você pode tentar forçar o sentimento de volta - por ação, por meio de gritos. Então você vai entrar no terceiro estágio do Bardo e renascer de uma forma desagradável." (The Psychedelic Experience, a manual based on the Tibetan Book of the Dead By Timothy Leary, Ph.D., Ralph Metzner, Ph.D., & Richard Alpert, Ph.D.)
Coloco umas fotos pra vcs verem o que ando construindo...assim no gerundio mesmo, porque a orelha já é outra.
Mood
Primeiro, o nome. Foi estranho, porque geralmente demoro pra pensar e escolher um nome pra o que estou fazendo, mas um dia essa palavra me veio a cabeça. Me lembro muito do título do filme In The Mood For Love, de Wong Kar Wai, e como gosto quando no filme ele produz mesmo um mood - clima. Gosto desta palavra que nao define algo concreto que se possa pegar. Mood pode ser bom ou ruim, pode ser mais ou menos definido, voce pode perceber eu nao, e pode ser também algo que estou sentindo hoje e ninguém nunca vai saber. Tem algo que me intriga nisso, que fica "no ar". Por exemplo, quando usamos a expressão: que climão! É o mood que está no ar. Ela sonoramente também me pareceu interessante. Simples, fácil, rápida, curta, com som bem redondo. Graficamente também é redonda, Gostei.
E apartir dela, me entreguei mais ao que achava que tinha de mood no que tava fazendo na Peça de Pessoa, Prego e Pelúcia. Várias pessoas comentaram como tinha um "clima" no personagem do pisca. Ele não fala, mas apresenta um ser meio melancólico, introspectivo, que ilumina, mas tem uma timidez e insegurança. Acho que tem um clima nele mesmo, um clima de como ele se relaciona com as coisas.
Parti daí, mas nao fiquei no personagem, fui entendendo a idéia de clima e de estabelecer um mood. E fui achando possibilidades a partir disso.
Assiti de novo filmes como in the mood for love, e fui me interessando no comeco por duas coisas: a ideia de mito e cinema. Mito por trazer uma historia de algo que fica afastado, que vc nao pode tocar, que vc nao tem acesso real e concreto e cinema por ter uma facilidade de criar climas com seus instrumentos de imagem, som e movimento.
Fui lendo barthes e seus mitos e também livros sobre cinema. E ao mesmo tempo, entendendo o que queria com os materias que já tinha criado pra peça de ppp. Entao fiquei mesmo pensando em como podia aprofundar as formas com a "antena", mesmo sem luz, como podia transformar isso em um corpo que você nao reconhece direito o que é, como se transforma, e que forma gera...
Fiquei interessado em algo confuso, uma forma que ofecere possibilidades mas nao definicoes, menos um personagem que se define com na peça de ppp, e mais como algo que gera um mood mesmo, que vem e vai passando por diferentes lugares e vai transformando o que vejo e o que reconheço.
No começo do processo tirei umas fotos de umas formas que descobri, vao aqui algumas:
Agora, estou ainda trabalhando em cima de algumas delas.
Vou ensaiar agora de tarde e volto depois com a continuidade do que tô fazendo, isso me ajuda a entender o caminho que estou percorrendo.
mood mood!!