terça-feira, 6 de julho de 2010

Início, início, a imagem que eu mais gosto é o círculo... transparente...


Minhas palavras-chaves: deformação, transformação, um outro mito, não-controle, controle, super frágil, super intenso, super emocional, super velho, super novo, hipnótico.

Um filme: Syndromes and a Century, de Apichatpong Weerasethakul.


Dois coreógrafos: Vincent Dupont e Jennifer Lacey.


Um intérprete: Nuno Bizarro.


Alguns enunciados: Esta não é a Michelle. Eu não conheço esse lugar. Eu vou inventar uma nova língua para cada nova situação.


Minhas práticas: respiração, movimento dos olhos, posições de resistência ou exaustão. Resumo: quase uma prática própria de yoga.


Alguns nomes:

jeune fille orrible

see the shape on the ground

all come from the undergroung

from nowhere to somewhere

eu sou muito suceptivel

acid horse

implosão

terceira mão

o dia que eu tive medo de passar pela porta

tudo q eles viram foi um virus

eu sonho com frequencia com o fim do mundo

ontem

duplo

heaven and hell

in and out

mordendo a testa

totem

the idiots are wining

looking for mushrooms

super-real

cavalo

objet sauvage

she changes

daqui pra frente tudo vai ser diferente



2 comentários:

  1. Oi, Mi:

    Uma coisa sobre os enunciados, pensando retoricamente: "Eu não conheço esse lugar", "Eu não sou a Michelle" são negações.

    Não sei você, mas quando eu lido com negações, isso geralmente produz uma afirmação contrária e pára aí. Talvez você pudesse lidar com perguntas, ou com afirmações mais absurdas. Exemplo idiota: se você diz "Este lugar é a Praça da Sé", e você não está na Praça da Sé, a tua mente pode trabalhar em mais possibilidades para responder a isso. Enfim, pode ser tudo bobagem. Se você diz "Eu sou a Lady Gaga", e você não é a Lady Gaga, tem muitas reações possíveis além de "Eu sou a Michelle". Pode ser uma negação, uma afirmação genérica, uma afirmação mais específica, uma pergunta.

    Dos nomes, mesmo sem ver nada, já vou votar nos que eu gosto: "daqui pra frente tudo vai ser diferente", "O dia em que eu tive medo de passar pela porta", e "Jeune fille horrible", que me lembrou também de "Enfant terrible", que eu acho um termo legal, por ser conhecido em vários países.

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  2. Verdade Gus isso dá negação, e inclusive é por afirmações que eu tenho me movido, porém o início foi mesmo esse: se eu não conheço esse lugar e eu não sou o michelle, então?... e aí começa! "Esse não é a Michelle" era um enunciado que Akira Kasai, o mestre de Buto com que fizemos um mês de ateliê no Essais, ficava gritando pela sala.
    Tbm gosto de Jeune Fille Horrible, mas já é o nome de um grupo de música noise ou experiemntal na França... O dia em que eu tive medo de passar pela porta é bem psicodélico, num é!?

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