Minhas palavras-chaves: deformação, transformação, um outro mito, não-controle, controle, super frágil, super intenso, super emocional, super velho, super novo, hipnótico.
Um filme: Syndromes and a Century, de Apichatpong Weerasethakul.
Dois coreógrafos: Vincent Dupont e Jennifer Lacey.
Um intérprete: Nuno Bizarro.
Alguns enunciados: Esta não é a Michelle. Eu não conheço esse lugar. Eu vou inventar uma nova língua para cada nova situação.
Minhas práticas: respiração, movimento dos olhos, posições de resistência ou exaustão. Resumo: quase uma prática própria de yoga.
Alguns nomes:
jeune fille orrible
see the shape on the ground
all come from the undergroung
from nowhere to somewhere
eu sou muito suceptivel
acid horse
implosão
terceira mão
o dia que eu tive medo de passar pela porta
tudo q eles viram foi um virus
eu sonho com frequencia com o fim do mundo
ontem
duplo
heaven and hell
in and out
mordendo a testa
totem
the idiots are wining
looking for mushrooms
super-real
cavalo
objet sauvage
she changes
daqui pra frente tudo vai ser diferente
Oi, Mi:
ResponderExcluirUma coisa sobre os enunciados, pensando retoricamente: "Eu não conheço esse lugar", "Eu não sou a Michelle" são negações.
Não sei você, mas quando eu lido com negações, isso geralmente produz uma afirmação contrária e pára aí. Talvez você pudesse lidar com perguntas, ou com afirmações mais absurdas. Exemplo idiota: se você diz "Este lugar é a Praça da Sé", e você não está na Praça da Sé, a tua mente pode trabalhar em mais possibilidades para responder a isso. Enfim, pode ser tudo bobagem. Se você diz "Eu sou a Lady Gaga", e você não é a Lady Gaga, tem muitas reações possíveis além de "Eu sou a Michelle". Pode ser uma negação, uma afirmação genérica, uma afirmação mais específica, uma pergunta.
Dos nomes, mesmo sem ver nada, já vou votar nos que eu gosto: "daqui pra frente tudo vai ser diferente", "O dia em que eu tive medo de passar pela porta", e "Jeune fille horrible", que me lembrou também de "Enfant terrible", que eu acho um termo legal, por ser conhecido em vários países.
Verdade Gus isso dá negação, e inclusive é por afirmações que eu tenho me movido, porém o início foi mesmo esse: se eu não conheço esse lugar e eu não sou o michelle, então?... e aí começa! "Esse não é a Michelle" era um enunciado que Akira Kasai, o mestre de Buto com que fizemos um mês de ateliê no Essais, ficava gritando pela sala.
ResponderExcluirTbm gosto de Jeune Fille Horrible, mas já é o nome de um grupo de música noise ou experiemntal na França... O dia em que eu tive medo de passar pela porta é bem psicodélico, num é!?