O nome de legume vem de uma idéia de fractal presente na couve-flor: cada pedaço fala do todo e o todo fala de cada pedaço.
O Couve-Flor é uma minicomunidade, porque é uma comunidade pequena. É artística porque trabalha com arte. É mundial, de novo, porque se importa com o todo e com os pedaços.
O Couve-flor, Minicomunidade Artística Mundial são artistas de Curitiba com históricos profissionais variados: Cândida Monte, Cristiane Bouger, Elisabete Finger, Gustavo Bitencourt, Michelle Moura, Neto Machado e Ricardo Marinelli.
Os couves e seus trabalhos já circularam por diversos estados brasileiros além de países como França, Alemanha, Uruguai, Peru, Martinica, Portugal, México e Estados Unidos.
Os trabalhos situam-se num cruzamento entre questões da dança contemporânea, das artes visuais, do teatro, da performance art. O funcionamento do coletivo se difere de uma Companhia por considerar todos os integrantes como artistas/ativistas criadores e possibilitar a individualidade de cada um dentro do grupo.
A intenção de todos é construir e potencializar um ambiente de trocas, uma rede capaz de criar mecanismos que possibilitem a existência e aprimoramento de cada trabalho, tanto no que diz respeito a projetos individuais quanto às criações em grupo.
O sentido de trabalhar coletivamente está na busca pelo diálogo e pelo intercâmbio de idéias entre pessoas que compartilham determinados princípios ideológicos, filosóficos, estéticos, além do interesse em investigar questões relativas ao papel da arte, à criação de novas metodologias de trabalho e linguagens, ao hibridismo de formatos, à relação entre o público e a obra e entre o público e o artista.
Com estas características, têm se desenvolvido as atividades do Cafofo Couve-Flor, espaço de trabalho do coletivo, mantido em Curitiba e pensado como um lugar para a criação e experimentação, para o desenvolvimento dos trabalhos do Couve-Flor e de outros artistas independentes, colocando interesses comuns em contato criativo. O Cafofo abriu suas portas no início do mês de junho de 2007, e desde lá é auto-gerido de maneira compartilhada pelos artistas do Couve-Flor.
Os trabalhos do Couve-flor nascem nesse canteiro fértil, resultado de uma grande diversidade de olhares e informações. Cada projeto, seja concebido por um, alguns ou todos os integrantes do coletivo, carrega essas experiências.
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